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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Arte no meio do caminho

Olá!!


Voltando do trabalho as vezes pego o metrô, 

e faço baldiação na Estação Paraíso.


Não sei se você já reparou, mas cada estação do metrô

tem suas obras de arte, esculturas, 

obras nas paredes, poesias, exposições, apresentações, etc.


E a estação Paraíso é muito rica neste quesito,

 há inúmeras obras nesta estação, 

as vezes exposições e apresentações.


E uma que me chamava muito a atenção, era uma poesia 

de Mário de Sá Carneiro, 

escrita na parede, próximo a escada onde eu sempre passava.


De tanto passar, e gostava da poesia, 

decorei e sempre lembro dela:




(SEM TÍTULO)


Eu não sou eu nem sou o outro,


Sou qualquer coisa de intermédio:


Pilar da ponte de tédio


Que vai de mim para o Outro.


Mário de Sá Carneiro




Eu adoro esta pequena poesia...

pequena no tamanho, mas se você  parar para refletir

tão cheia de significado.


Infelizmente hoje em dia, esta poesia não está mais na estação, 

pois a parede foi pintada, tomara que coloquem uma coisa

tão rica quanto no mesmo lugar.


São gotas de sentimento e cultura na nossa vida!!

Adoroooo!!

Há muitas pessoas que não tem tempo de ir em uma exposição,

ou mesmo condições, mas ali é igual para todos!



Curiosa, resolvi pesquisar quem foi Mário de Sá Carneiro:





 Mário de Sá-Carneiro nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 19 de maio de 1890. Aos dois anos de idade, perdeu a mãe, e a dor da ausência materna acompanhou-o ao longo de sua breve vida.

 Aos vinte e um anos, Mário transferiu-se para Coimbra, onde ingressou na tradicional Faculdade de Direito, não tendo completado sequer o primeiro ano da graduação. Foi nessa época, em 1912, que conheceu aquele que seria seu melhor amigo e confidente, Fernando Pessoa.

 Em 1915, ao lado de Fernando Pessoa, Raul Leal, Luís de Montalvor, Almada Negreiros e o brasileiro Ronald de Carvalho, Mário de Sá-Carneiro ajudou a fundar a revista Orpheu


No dia 26 de abril de 1926, hospedado em um hotel na cidade francesa de Nice, Mário de Sá-Carneiro comete suicídio. Dias antes, já atormentado pela ideia suicida, escreveu aquela que foi a sua última carta para Fernando Pessoa.

Entre suas principais obras, estão “Loucura...” e “A confissão de Lúcio”. Loucura... é uma das novelas publicadas no livro Princípio. A Confissão de Lúcio é um conto que integra o livro homônimo de Mário de Sá-Carneiro.

POEMA Trecho do poema Dispersão escrito por Mário de Sá-Carneiro, cujo, é um dos poemas mais conhecidos:




Dispersão 


Perdi-me dentro de mim Porque eu era labirinto, E hoje, quando me sinto, É com saudades de mim.

 
Passei pela minha vida Um astro doido a sonhar. Na ânsia de ultrapassar,Nem dei pela minha vida...


Para mim é sempre ontem, Não tenho amanhã nem hoje: O tempo que aos outros foge Cai sobre mim feito ontem.




Fonte:



****@****



Triste! Tão novo....se foi, de uma forma tão cruel.

Suas poesias tão intensas, cheias sentimento.


Mas nos deixou os presentes de suas obras para sempre.



****


Tem o site do metro com a programação do que está 


acontecendo nas estações, chama-se Linha da Cultura,


 um belíssimo trabalho, sempre com coisas muito


 interessantes e grátis!! 


Vale a pena conferir:


Programação - Metro - Linha da Cultura - Clique aqui!!



*****



Na correria do dia a dia, 

não podemos deixar de apreciar os detalhes

que estão em nosso caminho:

pessoas que encontramos 
(pode ser a única vez na vida que você vai cruzar com aquela pessoa)

um pássaro,

uma árvore,

um por do sol, 

um arco-íris,

uma flor,

um cachorro,

um gato,

uma criança,

um sorriso,

uma gentileza,

um grafite, etc etc etc

São tantas coisas lindas!!



não deixe tudo passar despercebido.

Temos que estar atentos para as belezas da vida!!






E você passa por algum lugar que tem algo que lhe chama atenção?











Com Carinho 

Sillas


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