Olá!!!
O post de hoje é de uma mensagem linda que recebi num cartão de Natal, não lembro o ano, e guardei com carinho!!
UM GESTO DE AMOR
Um
garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma
humilde, adentra a loja e pede ao proprietário que embrulhe para presente um
sabonete comum.
É presente para minha mãe, diz com quase orgulho.
O dono
da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade
para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, sentiu vontade de
ajudá-lo.
Pensou
que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais
significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora
para os artigos que tinha em sua loja.
Devia ou não fazer? O coração dizia sim,
a mente dizia não.
O
garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua
capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha
e as colocou sobre o balcão.
O homem
ficou ainda mais comovido, quando viu as moedas, de valor tão insignificante.
Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto
pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe.
Lembrou
de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência,
também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia
partido para o mundo espiritual.
O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas
profundezas do seu sentimento.
Do
outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia
estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete? Ele já escolhera,
pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que
a demora?
Qual o problema?
No
campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do
homem, a desconfiança por parte do garoto.
Impaciente, ele perguntou: Moço, está faltando alguma coisa?
Não, respondeu
o proprietário da loja, é que de repente me lembrei de minha
mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar-lhe um
presente, mas, desempregado,
nunca consegui comprar nada.
Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino:
Nem um sabonete?
O
homem se calou.
Refletiu um pouco e desistiu da ideia de melhorar o presente do
garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma
fita e despachou o freguês sem responder mais nada.
A sós,
pôs-se a pensar. Como é que ele nunca pensara em dar algo pequeno e simples
para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa
significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela
compra e pensara em
melhorar o presente adquirido.
Comovido,
entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete
do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os
presentes:
o gesto de amor!
>>***<<
Gostei tanto tanto, que ano passado entreguei junto com algumas lembranças de Natal, uma cópia desta mensagem.
Pois pra mim isso é verdadeiro: um pequeno presente vindo do coração, esse sim é o melhor presente!
o que importa é ser lembrado com carinho
e não o quanto se pagou pelo presente.
Uma pequena lembrança carrega consigo todo um significado especial da pessoa que lhe presenteou.
Com Carinho
Sillas