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segunda-feira, 28 de março de 2016

Um gesto de amor


Olá!!!

O post de hoje é de uma mensagem linda que recebi num cartão de Natal, não lembro o ano, e guardei com carinho!!




UM GESTO DE AMOR


Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, adentra a loja e pede ao proprietário que embrulhe para presente um sabonete comum.

É presente para minha mãe, diz com quase orgulho.

O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, sentiu vontade de ajudá-lo.

Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora  para os artigos que tinha em sua loja.

Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.

O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão.



O homem ficou ainda mais comovido, quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe.

Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. 
O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas 
profundezas do seu sentimento.

Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete? Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora?

 Qual o problema?


No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do homem, a desconfiança por parte do garoto.
Impaciente, ele perguntou: Moço, está faltando alguma coisa?
Não, respondeu o proprietário da loja, é que de repente me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar-lhe um presente, mas, desempregado, 
nunca consegui comprar nada.

Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino: 

Nem um sabonete?





 O homem se calou. 
Refletiu um pouco e desistiu da ideia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada.

A sós, pôs-se a pensar. Como é que ele nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em
 melhorar o presente adquirido.


Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: 

o gesto de amor!



>>***<<



Gostei tanto tanto, que ano passado entreguei junto com algumas lembranças de Natal, uma cópia desta mensagem.

Pois pra mim isso é verdadeiro: um pequeno presente vindo do coração, esse sim é o melhor presente!


o que importa é ser lembrado com carinho 

e não o quanto se pagou pelo presente.

Uma pequena lembrança carrega consigo todo um significado especial da pessoa que lhe presenteou.




Com Carinho


Sillas

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